quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

confissão de um bêbado...


Vou ao bar todos os dias

Sem saber se sairei de lá

Triste ou feliz

Eu que era mestre

Me tornei um aprendiz...

Cachaça que hora me beija saudável

e noutra como um tapa amargo

e nem por um momento demonstra sentimento

não sente amor nem dor

fria como o inverno e sedutora como a flor

cachaça que me provoca espanto e calor...

cachaça que não largo

vício desgraçado

fiz de ti o meu mundo

e agora vivo embriagado...

.

hisória retratada... ( em parceria com Márcia de Sá )

Aquele quadro na parede
Que fala sobre a gente
Cada traço de seus beijos
As metades unidas de nossos desejos...


Nele teus olhos me tocam
E me dizem deste amor
Ao menos naquela obra, eu sinto
O amor em eternidade e vigor...

Pintada a tinta óleo
Nossa história é retratada
Em sombras e cores vivas
Que a vida nos ensina...

E a tela mais bonita
Pinta-se em minha retina
Quando vejo teu sorriso
Transformar-me em menina

Mas que virilidade
Resplandecida nesta obra
Fortalecendo nosso amor
Com alegria sempre unidos
Aonde for...


Márcia Poesia de Sá e Léo Messias

.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cidade decadente...


Já não se vê mais o brilho da cidade construída

Construída com muito amor e comprometida

Comprometida com cumplicidade do respeito

Respeito que só se podia admirar

Admirar o que ela era por natureza

Natureza que transpassava amor e beleza

Beleza que aos poucos vão dando espaço as rugas

Rugas de uma cidade que se encheu dos mimos recebia

Recebia com alegria mas aos poucos foi se perdendo o encanto

Encanto que quando se deu conta virou rotina

Rotina por conta de uma cidade estressada que pouco do amor via

Via em suas ruas e vias a decadência da alegria

Alegria que se pode sempre buscar onde é que esteja e restaurar

Restaurar o que a gerou e lhe deu vida

E vida é apenas uma palavra sem cor quando não se tem amor

Há... sim, o amor...

.