Já não se vê mais o brilho da cidade construída
Construída com muito amor e comprometida
Comprometida com cumplicidade do respeito
Respeito que só se podia admirar
Admirar o que ela era por natureza
Natureza que transpassava amor e beleza
Beleza que aos poucos vão dando espaço as rugas
Rugas de uma cidade que se encheu dos mimos recebia
Recebia com alegria mas aos poucos foi se perdendo o encanto
Encanto que quando se deu conta virou rotina
Rotina por conta de uma cidade estressada que pouco do amor via
Via em suas ruas e vias a decadência da alegria
Alegria que se pode sempre buscar onde é que esteja e restaurar
Restaurar o que a gerou e lhe deu vida
E vida é apenas uma palavra sem cor quando não se tem amor
Há... sim, o amor...
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