quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cidade decadente...


Já não se vê mais o brilho da cidade construída

Construída com muito amor e comprometida

Comprometida com cumplicidade do respeito

Respeito que só se podia admirar

Admirar o que ela era por natureza

Natureza que transpassava amor e beleza

Beleza que aos poucos vão dando espaço as rugas

Rugas de uma cidade que se encheu dos mimos recebia

Recebia com alegria mas aos poucos foi se perdendo o encanto

Encanto que quando se deu conta virou rotina

Rotina por conta de uma cidade estressada que pouco do amor via

Via em suas ruas e vias a decadência da alegria

Alegria que se pode sempre buscar onde é que esteja e restaurar

Restaurar o que a gerou e lhe deu vida

E vida é apenas uma palavra sem cor quando não se tem amor

Há... sim, o amor...

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