Uns muito altos
Outros muito baixos
Uns muito gordos
Outros muito magros...
E lutam para perder um pouco do que se tem de muito
Os muitos pobres
E os muitos ricos
E eles se abominam
Os de muita fé
Que se tornam muito cegos
Os muito conservadores
Que andam de mãos dadas
Com a rigidez dos muito liberais
Os muitos comerciais
E tantos outros compulsivos
Que chegam ser muito demais...
Um comentário:
Eu tenho muito, não demais, mas o suficiente para saber que gosto muito de ler você. Por exemplo aqui, os seus versos são cheios de sentimentos tão plenos, que ultrapassam as medidas e me deixam do lado de cá muito feliz. Seu espaço é realmente formidável.
Postar um comentário