sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Confissão

Gosto de brincar com as letras
Gosto de dançar com as palavras
Me faço um, com cada uma delas

As palavras não tem pés e nem mãos
Elas precisam de alguém que seja o elo
Entre a sua vontade e a realidade

Eu não sou ousado
Sou usado pelas letras
Elas fazem de mim o seu querer

Faço do papel
O meu picadeiro, o meu palco
onde embalo e bailo com elas

Não escrevo para agradar ninguém
Nem mesmo a mim
Escrevo por uma necessidade que elas tem
de se tornarem fato

As poesias são geradas na conscupicência
E então se tornam desejo e nascem
E para mim, uma poesia nunca tem fim...


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Um comentário:

ANORKINDA NEIDE disse...

assim vai ficar dificil de eu escolher UMA !!! :o